Mail Box - Fevereiro

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Oi pessoas, como estão?
Vamos ver o que apareceu por aqui esse mês na caixinha do correio?

No início do mês, recebi da nossa parceira Outubro Edições, dois livros da jornalista/escritora Clara Arreguy, Rádio Beatles que já tem até resenha aqui no blog (leia aqui) e claro que apaixonada por música e vidas cotidianas como sou, amei, e Tempo Seco que está na minha lista para o próximo mês ;) 



Alguns dias depois, estava procurando o livro que iria sortear para comemorar o aniversário do nosso perfil do Instagram quando meus dedos criaram vida própria e pesquisaram por livros da Jane Austen (hahahaha sim, isso acontece) e me deparei com Juvenília, livro escrito a quatro mãos, por Jane e Charlotte Brontë, e sim, estou ansiosa para lê-lo, já que gosto muito de ambas as escritoras <3



Na terceira semana do mês, recebi da nossa editora parceira Chiado, o livro Em Busca das Borboletas II, de Margarida Pizarro, cujo primeiro volume já foi resenhado aqui no blog (leia aqui)



Na mesma semana, quebrei minha própria regra de evitar comprar livros compulsivamente e ao passar pelas Lojas Americanas, com suas promoções irresistíveis, comprei 3 livros: Morte Invisível de Lene Kaaberbol, Mar da Tranquilidade de Katja Millay e Vidas Provisórias do Edney Silvestre (de quem sou fã pelo excelente trabalho jornalístico)



E por último, chegou Espada de Vidro da Victoria Aveyard, que será sorteado em breve no perfil do Instagram. Tá tão lindo que eu queria ficar com ele para mim rsrsrs.


E aí, gostaram? Que livros vocês adquiriram nesse mês? Já leram algum deles?

Beijinhos
<3




Roteiros Adaptados - Oscar 2016

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Oi pessoas, como estão?
Há um tempo atrás teve um debate aqui no blog sobre Adaptações Literárias (leia aqui), e por mais que eu não seja do tipo que fica comparando uma arte à outra, aprecio quando os livros inspiram obras no cinema.
Com a chegada da festa do Oscar, maior prêmio da indústria cinematográfica, no próximo domingo dia 28, podemos ver que cada vez mais as adaptações ganham espaço e notoriedade, dado o alto número de indicações.

Sobre o prêmio de Roteiro Adaptado, temos cinco indicados, dentre os quais Perdido em Marte é de longe o mais familiar ao público, pois já era conhecido antes de Matt Damon aparecer nas imagens promocionais do filme. Dirigido pelo maravilhoso Ridley Scott, o filme conta a história do astronauta Mark Watney (Matt Damon), que é enviado a uma missão em Marte. Após uma severa tempestade ele é dado como morto, abandonado pelos colegas e acorda sozinho no misterioso planeta com escassos suprimentos, sem saber como reencontrar os companheiros ou retornar à Terra.
O autor dessa jornada, Andy Weir, publicou seu livro pela primeira vez no próprio site/blog despretensiosamente. Até que, seus seguidores lhe pediram para que colocasse em uma plataforma para download. Aqui no Brasil, Perdido em Marte foi editado e distribuído pela Arqueiro.

Sinopse: Há seis dias, o astronauta Mark Watney se tornou a décima sétima pessoa a pisar em Marte. E, provavelmente, será a primeira a morrer no planeta vermelho.
Depois de uma forte tempestade de areia, a missão Ares 3 é abortada e a tripulação vai embora, certa de que Mark morreu em um terrível acidente. 
Ao despertar, ele se vê completamente sozinho, ferido e sem ter como avisar às pessoas na Terra que está vivo. E, mesmo que conseguisse se comunicar, seus mantimentos terminariam anos antes da chegada de um possível resgate.
Ainda assim, Mark não está disposto a desistir. Munido de nada além de curiosidade e de suas habilidades de engenheiro e botânico – e um senso de humor inabalável –, ele embarca numa luta obstinada pela sobrevivência. Para isso, será o primeiro homem a plantar batatas em Marte e, usando uma genial mistura de cálculos e fita adesiva, vai elaborar um plano para entrar em contato com a Nasa e, quem sabe, sair vivo de lá.
Com um forte embasamento científico real e moderno, Perdido em Marte é um suspense memorável e divertido, impulsionado por uma trama que não para de surpreender o leitor.

Outro indicado que tem causado certo furor na mídia, é A Grande Aposta, talvez mais por seu elenco estelar do que pelo assunto em si, já que o mercado imobiliário americano não é algo de tanto interesse aos expectadores. Mas, um filme que conta com Christian Bale, Brad Pitt e Ryan Gosling, com certeza vai chamar a atenção. Dirigido por Adam McKay, veterano da comédia hollywoodiana, o filme conta a história de Michael Burry (Christian Bale), dono de uma empresa de médio porte, que decide investir muito dinheiro do fundo que coordena ao apostar que o sistema imobiliário nos Estados Unidos irá quebrar em breve. Tal decisão gera complicações junto aos investidores, já que nunca antes alguém havia apostado contra o sistema e levado vantagem. Ao saber destes investimentos, o corretor Jared Vennett (Ryan Gosling) percebe a oportunidade e passa a oferecê-la a seus clientes. Um deles é Mark Baum (Steve Carell), o dono de uma corretora que enfrenta problemas pessoais desde que seu irmão se suicidou. Paralelamente, dois iniciantes na Bolsa de Valores percebem que podem ganhar muito dinheiro ao apostar na crise imobiliária e, para tanto, pedem ajuda a um guru de Wall Street, Ben Rickert (Brad Pitt), que vive recluso. A grande sacada do filme, talvez seja o fato de que o diretor retrata a realidade fazendo uso do deboche e da crítica ao american way life, com muita habilidade segundo a crítica especializada, e contando com o grande talento para personagens complexos que Bale, Gosling e Pitt estão acostumados a fazer. O filme foi inspirado pelo livro A Jogada do Século, do jornalista e escritor Michael Lewis, lançado aqui no Brasil em 2011 pelo selo Best Business, do Grupo Editorial Record.


Sinopse: Em A jogada do século, Michael Lewis, considerado um dos principais escritores de economia da atualidade, constrói uma crônica muito bem articulada sobre como o colapso financeiro de 2008 se desenrolou, passo a passo, além de revelar os principais personagens de Wall Street envolvidos na crise, tudo permeado de um humor ácido e uma narrativa instigante.








De todos os indicados, acredito que Brooklyn seja o menos conhecido do público, e provavelmente o de enredo mais simples também. Brooklyn é um drama anglo-canadense-irlandês de 2015 dirigido por John Crowley e escrito por Nick Hornby, baseado no livro homônimo de Colm Tóibín, onde a jovem irlandesa Ellis Lacey (Saoirse Ronan) se muda de sua terra natal e vai morar em Brooklyn para tentar realizar seus sonhos. No início de sua jornada nos Estados Unidos, ela sente falta de sua casa, mas ela vai tentando se ajustar aos poucos até que conhece e se apaixona por Tony (Emory Cohen), um bombeiro italiano. Logo, ela se encontra dividida entre dois países, entre o amor e o dever. No Brasil, Brooklyn foi lançado pela Companhia das Letras em 2011.


Sinopse: No início dos anos 1950, a Irlanda não oferece futuro para jovens como Eilis Lacey. Sem encontrar emprego, ela vive na pequena Enniscorthy com a mãe viúva e a irmã Rose. Mas eis que o padre Flood lhe faz uma oferta de trabalho e moradia no Brooklyn, Estados Unidos. De início apavorada com a ideia de sair do ninho familiar, ela acaba partindo rumo à América.
Triste e solitária em seu novo mundo, a tímida Eilis acaba por estabelecer uma rotina de trabalho diurno e estudo noturno na faculdade de contabilidade. No baile semanal da paróquia, conhece um jovem de origem italiana que aos poucos entra em sua vida. Mas quando começa a se sentir mais livre e segura, Eilis é obrigada a voltar, por algumas semanas, para Enniscorthy. E ali ela se vê, mais uma vez, diante de uma escolha muito difícil.
Sem nunca fazer de Eilis uma heroína clássica, Colm Tóibín trama uma delicada teia de sentimentos ocultos, de aceitação do destino e de sonhos abandonados que deixará o leitor preso à história muito tempo depois de terminar o livro.

Que Cate Blanchett gosta de um personagem bem construído não é segredo para ninguém que acompanha sua carreira, e em Carol não é diferente. Situado na década de 50 (que parece ser a época preferida do diretor Todd Haynes para ambientar suas histórias), onde as aparências e a privacidade eram de extrema importância na sociedade (diferente de hoje, onde tudo, mesmo que não seja de interesse público é jogado aos quatro ventos), Carol relata a história de duas mulheres diferentes e as peculiaridades que uniram seus destinos. A jovem Therese Belivet (Rooney Mara) tem um emprego entediante na seção de brinquedos de uma loja de departamentos. Um dia, ela conhece a elegante Carol Aird (Cate Blanchett), uma cliente que busca um presente de Natal para a sua filha. Carol, que está se divorciando de Harge (Kyle Chandler), também não está contente com a sua vida. As duas se aproximam cada vez mais e, quando Harge a impede de passar o Natal com a filha, Carol convida Therese a fazer uma viagem pelos Estados Unidos. Essa viagem vai levar as duas a descobrirem muito sobre o amor, renúncias, amizade, família e principalmente: que tipo de mulher cada uma quer ser. Escrito na década de 50, Carol de Patrícia Highsmith, é distribuído no Brasil pela L&PM.


Sinopse: Um thriller sobre o amor proibido entre duas mulheres
Therese Belivet vê Carol Aird pela primeira vez em uma loja de departamentos de Nova York, onde trabalha como vendedora. Carol está escolhendo um presente de Natal para a filha e resplandece numa aura de perfeita elegância. Observando-a do balcão, Therese está inteiramente despreparada para o choque de uma epifania erótica e para um amor que será imediatamente condenado por todos. Pois a vida de dona de casa suburbana de Carol é tão imbecilizante quanto o emprego de Therese, e ambas partem para uma jornada sem volta.





De tão chocante que é a história do pequeno Jack e sua mãe, fica até difícil acreditar que a escritora Emma Donoghue, autora do livro Quarto, no qual o filme é baseado, se inspirou em um caso real. Quando começou o processo para essa adaptação, o diretor Lenny Abrahamson tinha pela frente um projeto tido por muitos como “inadaptável”: traduzir em imagens as palavras que compõem o romance escrito por Emma. Mas, ele conseguiu e com certeza O Quarto de Jack é um filme ao mesmo tempo belo e aterrador. O quarto é tudo que Jack (Jacob Tremblay), que acabou de completar 5 anos, conhece como seu mundo. As paredes, a cama, cada pedacinho de mobília... É o espaço que ele divide com sua mãe, Joy (Brie Larson), é até onde vai seu limite do que é viver, comer, brincar, ser amado. Mas, Joy e Jack são, na verdade, prisioneiros, confinados ao pequeno espaço, uma cabana que tem em sua clarabóia o único vislumbre de um mundo exterior. Mas o menino não tem essa noção. Ele nasceu e cresceu ali, onde sua mãe vive há sete anos o horror de ter sido sequestrada e constantemente violentada por seu captor, Nick (Sean Bridgers). E a ilusão de que o quarto e tudo nele são "reais", enquanto todo o resto só existe na TV, é a solução que Joy encontra para manter Jack longe da realidade. Até agora. No Brasil, Quarto é distribuído pela Best Seller, selo do Grupo Editorial Record.


Sinopse: Para Jack, um esperto menino de 5 anos, o quarto é o único mundo que conhece. É onde ele nasceu e cresceu, e onde vive com sua mãe, enquanto eles aprendem, leem, comem, dormem e brincam. À noite, sua mãe o fecha em segurança no guarda-roupa, onde ele deve estar dormindo quando o velho Nick vem visitá-la.
O quarto é a casa de Jack, mas, para sua mãe, é a prisão onde o velho Nick a mantém há sete anos. Com determinação, criatividade e um imenso amor maternal, a mãe criou ali uma vida para Jack. Mas ela sabe que isso não é suficiente, para nenhum dos dois. Então, ela elabora um ousado plano de fuga, que conta com a bravura de seu filho e com uma boa dose de sorte. O que ela não percebe, porém, é como está despreparada para fazer o plano funcionar.

Conta pra mim, qual o seu favorito? 
Beijo, beijo 
<3

O Sonho Não Acabou, uma viagem por Rádio Beatles de Clara Arreguy

sábado, 20 de fevereiro de 2016

"You say yes, I say no.
You say stop and I say go go go, oh no.
You say goodbye and I say hello"

Desde o dia em que a Clara Arreguy me disse que me enviaria Rádio Beatles, eu não consigo tirar essa música da minha cabeça, como aquelas músicas chiclete de Carnaval que ficam tocando repetidamente até você encontrar outra que tenha o mesmo efeito. The Beatles são assim, eles entram sem pedir licença e dominam sua mente, mesmo se você não gosta da música deles - o que ainda é um mistério para mim quando alguém admite isso - mas, para quem gosta como eu, isso não é um problema, ao contrário faz com que o tempo passe despercebido e logo estou repetindo mentalmente as palavras e a melodia:

"You say yes, I say no.
You say stop and I say go go go, oh no.
You say goodbye and I say hello"
Hello Goodbye - Magical Mistery Tour, 1967 



Não sou uma super fã do tipo que coleciona todos os discos e sabe tudo que aconteceu entre John e Paul. Com relação aos garotos de Liverpool, sempre me importei mais com as músicas em si do que com eles. Por isso foi uma agradável surpresa conhecer Caio, narrador de Rádio Beatles. Beatlemaníaco assumido, ele entrelaça a história dos seus músicos prediletos com a sua própria, de maneira que nos sentimos velhos amigos dele e como ouvintes queremos saber mais e mais dessa paixão, que na verdade parece ser a única verdadeira na vida desse mineiro certinho, que próximo de atingir a marcante idade de 50 anos, entra em um período de reflexão sobre o que fez da própria vida. 

"Listen,
Do you want to know a secret?,
Do you promise not to tell?, whoa oh, oh"
Do You Want to Know a Secret - Please Please Me, 1963

Quando jovem, queria ser músico e deixar o mundo conhecer tudo que havia dentro de sua alma de artista. Esse Caio jovem, me remeteu ao Jude de Across The Universe (Columbia Pictures, 2007), musical onde se usam apenas canções dos The Beatles. Jude, um jovem trabalhador de Liverpool, sem perspectivas nem esperança de um futuro melhor, decide largar tudo em busca do pai na América, mas encontra muito mais que isso. É lá que ele consegue realmente exercer o seu talento como artista, fazendo ilustrações, desenhos e pinturas. A diferença entre Caio e Jude, foi que as circunstâncias favoreceram Jude a se expressar artisticamente, enquanto Caio se acomodou a uma vida sem tantos riscos, devido às responsabilidades que assumiu (por vontade própria), exercendo sua paixão pela música em ambiente familiar.

"Hey, Jude, don't be afraid
You were made to go out and get her
The minute you let her under your skin
Then you begin to make it better"
Hey Jude - Single Hey Jude/Revolution, 1968

Mas, sua paixão contagiou os filhos e de certa forma, ele se vê realizado neles (como a maioria dos pais), mesmo que não sejam fãs dos The Beatles como ele. Em sua vida modesta, Caio conseguiu criar os filhos sem grandes preocupações, tem um casamento sólido, é respeitado na cidade onde mora, e mesmo o relacionamento complicado com o pai, ele consegue administrar de maneira tranquila. 
Descontente consigo mesmo, Caio procura uma forma de voltar a se sentir como em seus tempos de juventude, apaixonado por algo. E ele consegue! De uma maneira diferente da que ele sequer um dia imaginou, mas exercendo totalmente sua paixão pela música e acima de tudo pela banda dos meninos que saíram de Liverpool e transformaram o cenário mundial da música.

"Quero viver de música, do pão que me porá de pé todos os dias, que me alimentará a alma quando ela já não sentir gosto de nada. Quero sonhar que faço e realizar os sonhos que, um dia, pensei que tivessem morrido. Nunca ouvi nada mais triste do que 'the dream is over', mas, pra mim, agora é que vai começar"

E assim como Jude, ele acredita plenamente que "All We Need Is Love, Love... Love Is All We Need" - All We Need Is LoveYellow Submarine, 1969.



Rádio Beatles é um relato cotidiano, de alguém que pode muito bem ser seu melhor amigo, aquele com um humor refinado, gosto musical impecável, com quem adoramos passar um tempo conversando sobre tudo e sobre nada. 


Sinopse: Rádio Beatles narra a história de um engenheiro que, ao completar 50 anos, questiona a vida que levou até ali. Beatlemaníaco, casado há 30 anos e pai de três filhos músicos, pensa se seria mais feliz se tivesse abraçado a arte e tomado outro rumo. Vivendo em Muriaé, na Zona da Mata mineira, ele prepara sua festa de aniversário enquanto revive sua juventude e tenta tomar decisões que podem ameaçar a estabilidade que construiu.

Clara Arreguy, Rádio Beatles. Belo Horizonte: Outubro Edições, 2012.

Amor por Cartas

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Quando estava na pré-adolescência, uma das coisas que mais gostava na escola era a chegada do mês de Outubro e com ele o Correio Elegante, onde enviávamos cartas para nossos amigos, mesmo que os víssemos todos os dias, e para os colegas de outras turmas. Também era uma ótima oportunidade para a paquera, aquela ainda bem inocente, que se dava através de olhares à distância por meses. E pessoa nostálgica e vitoriana que sou, guardo todas ainda.


Mas, com a chegada do celular e da internet, perdemos um pouco desse costume tão antigo, e hoje em dia, escrever ou receber uma carta é considerado prova de amor.
Durante muito tempo senti falta da troca de missivas, e graças à minha entrada no mundo literário pude voltar a exercer essa atividade prazerosa, que exige do seu realizador carinho, atenção e cuidado, primeiro através da troca de marcadores e posteriormente em amigos secretos e projetos de trocas de cartas.
O primeiro projeto que conheci foi o do Correio Literário, no Instagram (@correioliterario), onde você se inscreve através do e-mail contato@correioliterario.com.br e todo mês recebe uma lista atualizada com todos os participantes e pode enviar carta para quem você quiser da lista, mas é sugerido que envie ao menos para as 3 pessoas antes de você na lista, para começar a troca de cartas. Quem quiser se inscrever nesse projeto e me enviar cartinha, meu número é o CL 757.



Depois de um tempo, fui convidada a participar do Projeto Troca de Cartas, que estava presente no Facebook e Instagram, mas parece que o projeto está parado, então nem me inscrevi, mas quem quiser conhecer, acesse Projeto Troca de Cartas - Facebook



Outro projeto, mais recente é o Escreva uma carta, também do Instagram (@escreva1carta), e para participar basta enviar um e-mail para escreva1carta@gmail.com, com nome, endereço e aniversário até o último dia de cada mês, e a lista atualizada é enviada por e-mail todo dia 02 do mês seguinte. 


Mais recentemente, fui convidada pela Maria, blogueira do Leitura Rosa, a participar do projeto individual dela, onde entramos em contato por mensagem privada no Instagram (@leiturarosa) e trocamos cartas com ela, que se dispõe a enviar vários mimos, como marcadores artesanais, por exemplo. 


E vocês, curtem conversa por cartas? Se interessou por algum projeto? 

Quem quiser conversar comigo por carta, me envie um e-mail para gigimorrison@hotmail.com com seus dados como Nome completo, Endereço, Data de Aniversário e Livro ou Autor favorito e voltaremos a essa prática deliciosa, que envolve a escolha da caneta, papel, envelope adequados e muito carinho <3

Beijinhos

Namorados Literários

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Hoje, 14 de Fevereiro, comemora-se em diversos lugares do mundo o Dia dos Namorados ou Dia de São Valentim (Valentine's Day),  data especial e comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais e namorados, e em alguns lugares é o dia de demonstrar afeição entre amigos, sendo comum a troca de cartões e presentes com simbolo de coração, tais como as tradicionais caixas de bombons - quem quiser me presentear com chocolates, fique à vontade <3

Mas, eu não quero falar da triste história de São Valentim, quero falar é de crushs literários rsrsrs. Toda garota que lê, encontra em cada livro um personagem pelo qual se apaixona e gostaria que ele fosse real, e pensando nisso, inspirada pelo clima romântico de hoje, escolhi alguns supernamorados fictícios, que eu adoraria encontrar nas ruas de São Paulo. Vamos conhecê-los?

Não é porque ele salvou a vida da Katniss um trilhão de vezes, é simplesmente pelo fato dele ser padeiro. Gente, homem que cozinha tem lugar cativo no coração de qualquer mulher né? <3



O sonho de toda mulher, mesmo que inconsciente, é que o amor da sua vida seja seu melhor amigo também. Eu sei que todo mundo é apaixonada pelo Rafa, mas sinceramente eu sou mais Bernardo. Lindo, fofo, sempre disposto a te apoiar quando você precisa e ainda espera você resolver sua vida sem ele? Bom demais pra ser verdade <3



- Raphael Bennedict Collins - Fascinada por Você, A. C. Meyer:
Já falei da série After Dark antes (leia aqui), e da minha predileção pelo Rafe desde o primeiro livro. Apesar das histórias serem super fofas, eu não curto muito o estilo garanhão do Danny, nem o estilo sou bonito demais do Zach. Prefiro homens mais sérios, mais pés no chão, que é o caso do meu querido aqui, que passou por poucas e boas e ainda assim, não deixou de ser gentil nem caloroso <3



Ah, sr Darcy! Tu me conquistas em qualquer versão!!! Aqui ele é intenso, forte, decidido e encantador quando baixa a guarda. Acompanhar o desenvolvimento de seu amor por Lizzie é  realmente de descongelar qualquer coração <3



Gus, sorriso sarcástico, meio de lado, ironia destilada em cada frase que solta, uma compreensão profunda da finitude do ser humano. Impossível não se apaixonar, da mesma forma que Hazel, gradativamente e de repente, de uma hora para outra, como quem cai no sono <3



Deixei de fora os personagens dos clássicos, porque aí não tem comparação né? Não seria justo, já que o Sr Darcy e o Cap. Wentworth disputam bravamente cada pedacinho do meu coração.

Como nem tudo são flores, inclusive no mundo literário, escolhi também alguns personagens que eu considero péssimos namorados, mesmo que eles sejam lindos, o que de fato são, mas sinceramente, na vida real não ia rolar nem um Bad Romance com nenhum deles:

Ok, Axel foi incrível no primeiro livro, romântico, determinado, corajoso... Mas, honestamente, ainda não engoli o que aconteceu no final de Dragões de Éter 2, e por conta disso não consegui seguir a leitura do terceiro volume, feito inédito para mim.



É, podem me julgar, mas eu não gostei do Kishan em nenhum momento da saga. Para né? O cara é um falso, que tentou roubar a mulher do irmão por duas vezes!!! Fora outras atitudes que não posso revelar sem dar spoiler, que me irritaram profundamente. Aqui não, olhos de pirata!



- Jace Wayland-Lightwood-Morgensten-Herondale - Os Instrumentos Mortais, Cassandra Clare:
Jace é irresponsável, marrento, teimoso e acima de tudo encrenqueiro. Não gosto das atitudes dele, nem quando ele pensa que está protegendo a todos. E quando começa a dúvida sobre seu passado, aff, não aguento tanto mimimi "sou bom, sou mau, sou bom, sou mau". E o Alec achando que a Clary é que ia fazer todo mundo morrer rsrsrs.



- Dexter Mayhew - Um Dia, David Nicholls:
Ok, esse aqui divide meu coração ao meio. No começo ele é odiável, metido, playboy, irresponsável... E trata a Emma muito mal. Conforme o tempo vai passando e ele vai amadurecendo, vamos nos apaixonando por sua personalidade singular e ele se redime até o fim.



Mais um da série, vim ao mundo pra ser julgada. Como disse antes, não curto muito mocinho bonito demais e que sabe disso. Ok, ele até tem umas atitudes bonitinhas de namorado que não é namorado, mas quer ser namorado, apesar de não saber que quer ser namorado, mas por favor gente, Tate e ele formam um dos casais mais chatos que já li, é muito MIMIMI pra um livro só hahahahah. Mas, vou ver no cinema, porque Nick Bateman merece <3



E vocês, concordam ou discordam das minhas escolhas? E quais os namorados literários preferidos de vocês???

<3


Viajando na Infinita Highway

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Sentimentos. Sensações. Devaneios. Epifanias. Pensamentos. Opiniões.
Somos feitos de palavras, definidos por elas, moldados por elas, conduzidos por elas.
Mas, elas são capazes de nos confundir e em alguns momentos ou a vida inteira, dependendo da pessoa, não conseguimos fazer um bom uso delas. Não conseguimos nos fazer entender, nem compreender seus significados ou o que representam para nós.
Admiro quem consegue traduzir sua própria essência através das palavras e poucas pessoas conseguem fazer isso com tanta maestria quanto os músicos da banda Engenheiros do Hawaii, em especial o compositor/cantor Humberto Gessinger.

Quem nunca se sentiu deslocado, não consegue entender o poder dessa letra que fala sobre ser quem você é, mesmo que o mundo o veja como um visionário iludido com “amor às causas perdidas”.

“Muito prazer, meu nome é otário
Vindo de outros tempos, mas sempre no horário
Peixe fora d'água, borboletas no aquário”
Dom Quixote, Dançando no Campo Minado, 2003




Mas, também é possível manter-se autêntico e sóbrio como indivíduo mesmo que suas ilusões sejam desfeitas:

“Um dia me disseram
Que as nuvens não eram de algodão
Um dia me disseram
Que os ventos às vezes erram a direção”
Somos quem podemos ser, Alívio Imediato, 1998




Assim como é perfeitamente natural sentir-se à vontade por ser totalmente diferente da maioria das pessoas que conhecemos e buscar construir-se através dessas diferenças:

“Mas nós vibramos em outra frequência
Sabemos que não é bem assim
Se fosse fácil achar o caminho das pedras
Tantas pedras no caminho não seria ruim”
Outras frequências, Acústico MTV, 2005




Mesmo que o processo de amadurecimento não seja tão simples como pode parecer no início de nossa vida adulta:

“Mas, hey, mãe!
Por mais que a gente cresça
Há sempre alguma coisa que a gente não consegue entender”
Terra de Gigantes, A Revolta dos Dândis, 1998



Mas, ainda que as dificuldades sejam muitas e pareçam intransponíveis às vezes, nós não desistimos diante de nenhum desafio:

“Voando sem instrumentos
Ao sabor do vento
Se depender de mim
Eu vou até o fim
Eu não vim até aqui
Pra desistir agora”
Até o fim, Dançando no Campo Minado, 2003




Não desistimos... Não desistimos, porque somos feitos delas, as palavras. Que nos definem, moldam e conduzem.


*Imagens retiradas da internet.

Em Busca das Borboletas, Margarida Pizarro

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

O que vale mais para você: realizar o desejo de conseguir o emprego dos sonhos, após muito sacrifício seu e de seus pais, ou viver intensamente um amor pleno, como você sempre esperou da vida?
O que é mais importante: o tempo que você levou para se apaixonar perdidamente ou o tempo que você acha adequado para viver plenamente o amor?
O que te toca mais: a intensidade dos sentimentos que lhe dedicam ou palavras que não sabe serem verdadeiras?
Como equilibrar o voo das borboletas em seu íntimo com a voz racional em sua mente?
Essas e outras perguntas vão assombrar nossa heroína, Maria Mendes em Em Busca das Borboletas, da autora lusófona Margarida Pizarro.
Maria Mendes, jovem humilde de descendência portuguesa está prestes a realizar seu grande sonho profissional: trabalhar em uma renomada revista de moda americana, junto com Alícia, uma de suas melhores amigas. Apesar de sua chefe ser um misto de Miranda Priestly (O Diabo Veste Prada, 2006) e Carolina Castilho (Totalmente Demais, 2016), ela está feliz e confiante em seu trabalho. Junto com suas duas Mosqueteiras, como gosta de chamá-las, vive um conto de fadas moderno, onde as mocinhas, apesar das dificuldades, conseguem realizar seus sonhos. 
Tudo vai bem na vida de Maria, exceto sua vida amorosa, já que como toda mocinha de contos de fadas, ela espera viver um grande amor, e usa como termômetro de relações o "voo das borboletas" em seu estômago, aquele que causa um friozinho antes de grandes momentos adrenérgicos, sabe? 
Firmada em princípios bem estabelecidos em sua educação por seus pais, Maria não quer se envolver levianamente, e por isso tenta se proteger contra os bad boys da vida.
Bom, isso até conhecer Dale Sloan, que é tipo "O Bad Boy", lindo, rico e com uma carreira política promissora!!!
E agora Maria????
Com um tom leve, mas também sensível, Margarida Pizarro nos leva por um passeio no mundo fashionista e nas relações de bastidores do mundo político, envolvendo seus personagens em um romance avassalador, mas ao mesmo tempo perigoso para o coração de ambos, em um caminho onde contar com as verdadeiras amizades pode ser a única maneira de se manter são, quando seus sonhos são despedaçados.
De quebra, a autora nos presenteia com uma trilha sonora variada, que vai desde Celine Dion até David Guetta, através de trechos que se misturam ao texto, fazendo parte do mesmo de maneira sincrônica. 
A história segue em um segundo volume, que ainda não tenho, por isso ainda estou no suspense de como Maria vai se arranjar com seu bad boy, ops, príncipe!!!


Sinopse: Maria Mendes, é uma luso-americana apaixonada por moda que decide mudar-se para Nova York em busca dos seus sonhos. Inseparável das suas melhores amigas Joan e Alicia, Maria vive uma amizade com laços profundos impossíveis de ser quebrados, onde as suas vidas entrelaçam-se em momentos lindos e hilariantes. O seu mundo aparentemente perfeito e de paz é alterado quando conhece o sexy e irresistível futuro candidato a Mayor, Dale Sloan. Sem conseguirem evitar, apaixonam-se perdidamente vivendo uma intensa história de amor. Mas as diferenças entre os seus mundos podem ameaçar a sua felicidade, manchando com dúvidas o futuro a dois que eles tanto ansiavam viver. Será que o amor vence todas as barreiras? Um romance que nos faz entrar, ao mesmo tempo, no mundo mágico da moda e na realidade viciante da política americana. Alegria, drama, ação, suspense, diversão, paixão e muito amor numa história mágica que nos leva a rir e a chorar.

Margarida Pizarro, Em Busca das Borboletas. Portugal: Chiado Editora, 2014.


Para curtir lendo esse livro, ouça essa música <3




E olha a novidade aí: vou sortear esse livro fofo para vocês!!! Para concorrer, basta seguir o blog e deixar um comentário com e-mail de contato neste post. A ordem de entradas se dará por ordem de comentário, e o sorteio será realizado no dia 20 de Fevereiro de 2016. Boa sorte <3




Senhora volta aqui - Tag

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Um dos memes mais virais de todos os tempos, com certeza foi o da "Senhora, volta aqui", mesmo que o assunto do qual originou-se toda essa febre virtual fosse de extrema seriedade. No caso do mundo literário, acabou virando uma #tag e as queridas do Duas Livreiras me marcaram no Instagram, mas como ela é um pouco longa, achei que valia responder aqui no blog. Do que será que ela trata???


1 - Jornalismo - um livro com um personagem jornalista:
R: Cheio de Charme, da Marian Keyes, onde temos Grace uma repórter disposta a tudo para desmascarar um político.

2 - Sorria, você está sendo filmado - o livro que você está lendo:
R: Em Busca das Borboletas, de Margarida Pizarro, um chick-lit cujo cenário de fundo é o mundo das revistas de moda e a política de Washington DC.

3 - Utilidade pública - um livro/série/saga que todos deveriam ler:
R: A Cabana, de William P. Young, mas para ler sem pré-julgamentos ou falsas expectativas. Mantenham a mente aberta <3

4 - Ritual sagrado - um livro que você releu:
R: Nossa, tem tantos que fica até difícil escolher apenas um, mas vamos lá, O Pequeno Príncipe de Antoine Saint-Exupéry, o livro mais amor de todos os tempos <3

5 - Batendo ponto - um livro que você leu por obrigação ou porque estava na moda:
R: Eu evito livros da moda ou ler por obrigação hahahahahah.

6 - Enrolando no parque - um livro que você demorou para ler:
R: Dos últimos, Mansfield Park da minha favorita Jane Austen. Mas, tem uma explicação, eu simplesmente tive uma relação de amor e ódio com o Edmund, um dos personagens principais, e precisava parar um tempo e ler outra coisa, para poder voltar a ler de tão irritada que ele me deixava às vezes hahahahah então demorei quase 3 semanas para finalizar, o que não é muito típico da minha pessoa.

7 - Pega na mentira - um livro com um personagem cara de pau:
R: Orgulho e Preconceito, também da Jane Austen. Acho que ainda não surgiu nenhum personagem mais cara de pau do que George Wickham, tanto que não consigo não gostar dele, apesar de seu caráter ou falta dele.

8 - Profissão leitor - um livro que te decepcionou:
R: Fallen, da Lauren Kate. Esperava bem mais dessa história, tanto que não consegui continuar a ler a série.

9 - Redundância - um livro que seja "mais do mesmo":
R: Vou deixar essa passar, porque nenhum me passa pela cabeça agora :/

10 - Ninguém pode saber - um livro que você esconderia de tão precioso:
R: Um Sorriso ou Dois, do Fred Elboni... Ao mesmo tempo que quero compartilhar, quero que somente eu aprecie a sensibilidade desse guri huahuahuuha <3

11 - Nunca fiz isso - um livro que você tenha vergonha de ter lido:
R: Saga Crepúsculo huahuhauhuahuhauuha sim, eu li pra minha vergonha eterna!!!

12 - Corre - um livro ou autor que você não leria:
R: Não posso dizer que não leria, não faço isso, mas posso dizer que não tenho vontade de ler Kiera Cass... É, me julguem!!! XD

13 - Atrás dela! - um personagem determinado:
R: Katniss Everdeen da trilogia de Suzanne Collins, Jogos Vorazes. Sobrevivência, é o que realmente move um ser humano.

14 - Siga aquele táxi! - Um autor que você perseguiria:
R: Humberto Gessinger - sim, além de músico e compositor, ele é um autor e eu quero um autógrafo huahuauuah <3

Que tal essa tag? Achei bem divertida, mesmo tendo algumas perguntas repetidas de outras tags que já respondi. 
Gostaria muito que vocês escolhessem uma pergunta, e deixassem a resposta aqui nos comentários para eu conhecer melhor o gosto literário de vocês. Escolham a que acharem mais interessante, ok?
Beijinhos <3

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