Trilha Sonora Favorita de Filmes

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Fala galera! Como estão? 
A blogagem coletiva do Clube de Cartas desse mês está maravilhosa e um dos temas a ser discutido, são nossas trilhas sonoras favoritas. Particularmente, eu adoro música e adoro musicais, por isso decidi falar sobre os meus favoritos do gênero. Depois quero que me indiquem seus musicais favoritos, para que eu possa conhecer também ;)

- Les Miserables: em minha opinião, a versão cinematográfica mais recente da obra de Victor Hugo, é o melhor musical que já assisti. A entrega dos atores a cada cena é de uma beleza impressionante e as cenas de Fantine (Anne Hathaway) cantando "I dreamed a dream" e Éponine (Samantha Barks) cantando "On my own" são as mais emocionantes e tristes que já vi em minha viagem pelo cinema. Imperdível, inesquecível!!! <3






- The Phantom of the Opera: gente, o que é Gerard Butler cantando??? OMG, só digo isso, OMG!!! O filme todo é encantador e a canção "All I ask of You" é a mais bela declaração de amor entre um casal imaginável <3 



- Across The Universe: eu não poderia deixar esse filme de fora dessa lista, não só porque os Beatles são os Beatles, mas porque a escolha da trilha de acordo com o momento vivido por cada personagem é tão perfeita, que até parece uma canção original nas vozes de cada ator. E a cena final épica com Jim Sturgess cantando "All you need is love" é de derreter qualquer coração <3




- Mamma Mia: que a Meryl Streep é diva nós já sabíamos, mas cantando e dançando canções eternizadas pela banda ABBA, ela se superou! O filme é divertidíssimo e muito dinâmico, e Meryl cantando "The winner takes it all" para Pierce Brosnan é de partir o coração e umedecer os olhos <3








O que deixei de fazer por ser mulher

sábado, 25 de junho de 2016

No dia a dia da minha profissão, fico muito próxima fisicamente das pessoas, é algo meio que inevitável e isso pode causar alguns desconfortos, caso um paciente interprete de maneira errada essa proximidade. Já aconteceu inclusive, mas geralmente eu tiro de letra. Criada com 4 meninos, aprendi a me defender cedo e normalmente me saio bem de situações constrangedoras com o sexo oposto. 
Mas, às vezes as coisas não saem como esperamos. No início do ano passado, atendi uma senhora que era trazida ao ambulatório por familiares, dentre eles um genro dela, que desde o começo me lançou olhares cobiçosos, mas eu fingia não notar e me concentrava na paciente. Durante o tratamento dela, era comum quando ele a trazia, ouvir comentários do tipo: "olha a dra bonita". E eu continuava ignorando.
O tratamento dela terminou e achei que estava livre desse desconforto, até que um dia, estava a caminho da estação para pegar o trem em direção a São Paulo, onde atendia uma paciente particular, e perto da estação tinha de passar em frente a um grande portão, onde alguns homens estavam parados, entre eles o sujeito inconveniente, que me reconheceu e soltou uma gracinha. Continuei meu caminho, como se nada tivesse acontecido, mas um gosto amargo me invadiu a boca e uma friagem me tomou o estômago. Tinha percebido que ele usava o uniforme daquele lugar, então ele trabalhava ali.
Depois disso evitei fazer esse caminho e preferia sair de casa mais cedo e dar a volta por um caminho mais longo, do que passar em frente a esse lugar se precisava ir até a estação de trem. No começo, me esquecia e acabava tendo que passar por essa situação chata, mas eu engolia em seco e seguia meu caminho. Foram alguns meses tensos até que finalmente a estação mudou de lugar e eu pude respirar mais tranquila.
Sei que parece bobagem, e que eu devia era ter dado umas respostas mal criadas, me impondo, o que geralmente é o que eu faço. Mas, não sei, minha intuição me alertava de que eu devia manter o máximo de distância possível, que qualquer tipo de resposta poderia ser encarada como provocação e as coisas poderiam terminar mal para mim.
Foi uma das poucas vezes na vida em que senti medo real de algo acontecer comigo por ser mulher. Sou baixinha e perderia fácil num combate físico, mas sei que na hora da raiva a gente é capaz de coisas inimagináveis. O que nem sempre acontece quando a gente está com medo.
Não estou dizendo que ele seria capaz disso, até porque eu mal o conheço, mas por mais estranho que pareça eu tinha a sensação de que se desse bobeira com ele, acabaria me saindo mal da situação. Aquelas coisas de sexto sentido sabe? O meu nunca falhou e prefiro sempre seguir esse instinto que não tem uma explicação científica, mas que com certeza existe.
Estou compartilhando essa história, porque é um dos temas da blogagem coletiva do Clube de Cartas, mas também por conta de toda a banalização da violência em torno da mulher atualmente. Não sou uma feminista radical, não faço parte de passeatas nem nada do tipo, mas defendo sim o direito das pessoas (inclusive os homens) serem livres e libertas de julgamentos pejorativos do tipo: "ela procurou". Porque na verdade, na maioria das vezes, "ela" ou "você" ou "eu", não procurou nada não. Pode ser uma questão de estar à mercê da hora e lugares errados.
Fica para reflexão de nossas atitudes diárias, do quanto contribuímos para que uma cultura onde não podemos usar a roupa que queremos, só porque gostamos, se perpetue, manchando um simples gesto ou atitude por causa de julgamentos de quem não nos conhece.
Um beijo cheio de luz e bom fim de semana.

<3


Poema inédito de Fernando Pessoa

terça-feira, 14 de junho de 2016

Poema inédito de Fernando Pessoa, foi encontrado em um  "livro de autógrafos" com um manuscrito do poeta na última página. O caderno foi comprado pelo advogado brasileiro José Paulo Cavalcanti Filho, direto de alfarrabista português. Nascido em 13 de Junho de 1888, em Lisboa, Pessoa é o mais universal dos escritores portugueses e um dos meus favoritos, com todos os seus heterônimos e linhas de escrita. Definitivamente um dos grandes responsáveis pela minha paixão pelos livros e tudo que tem relação com sua obra me encanta. 

O poema:

Cada palavra dita é a voz de um morto.
Aniquilou-se quem se não velou
Quem na voz, não em si, viveu absorto.
Se ser Homem é pouco, e grande só
Em dar voz ao valor das nossas penas
E ao que de sonho e nosso fica em nós
Do universo que por nós roçou
Se é maior ser um Deus, que diz apenas
Com a vida o que o Homem com a voz:
Maior ainda é ser como o Destino
Que tem o silêncio por seu hino
E cuja face nunca se mostrou.




Beijinhos
<3

Alguma coisa está acontecendo

domingo, 12 de junho de 2016



"Olho ao redor e percebo que somos os únicos no salão, o que é estranho, normalmente a essa hora está cheio, mas só vejo pessoas na área comum do restaurante. Noto que há velas em candelabros nas mesas e música suave de fundo. Logo o garçom vem nos cumprimentar e apresentar o menu da noite. Escolho uma salada porque acho que se comer algo mais consistente vou passar mal. O olhar dele para mim, continua me dando um nó no estômago, de antecipação. 
- Você não deveria me olhar assim... – deixo escapar baixinho.
Ele me dá um olhar ainda mais predatório e minha garganta fica seca. Desvio o olhar de seu rosto, porque corro o risco de entrar em combustão espontânea, enquanto ele solta um riso alto e tranquilo.
- No que está pensando? – ele pergunta, enquanto segura minha mão por cima da mesa, acariciando as minhas articulações. 
- Não entendo porque as pessoas têm essa necessidade de saber o que as outras estão pensando - respondo divertida.
- Acho que eu só quero te conhecer melhor - rebate, ainda sorrindo.
Olho novamente para seu rosto, tentando encontrar algum indício de brincadeira, mas sua expressão demonstra um interesse genuíno. Suspiro suavemente e lhe digo:
- Se quer mesmo me conhecer melhor, há três coisas que você precisa saber sobre mim: primeira, eu amo meu trabalho, ser fisioterapeuta não é apenas minha profissão... - digo pausadamente - É minha missão, é algo em que sou realmente boa. Segunda: eu fico extremamente chata na TPM...
Ele começa a rir e eu acompanho.
- É sério, nem eu me aguento às vezes – confidencio.
- Ok, ok, e a terceira?
Olho diretamente em seus olhos e meu tom fica um pouco mais sério:
- Não me pergunte nada, a menos que esteja preparado para a resposta, seja ela positiva ou negativa.
Ele apenas balança a cabeça, assumindo um ar sério também, o que me constrange um pouco e complemento de forma suave:
- Não é que não me importo com os sentimentos dos outros, só prefiro ser honesta a respeito de como penso e sinto.
- Isso soa um pouco como uma ameaça - diz ao abrir um sorriso meio torto lentamente.
Eu retribuo seu sorriso e completo com uma piscadela:
- Ameaça não... É um aviso!!!
- Considero-me avisado – ele diz num tom formal e beija o dorso da minha mão que continua segurando, o que me deixa um pouco desconcertada, já que faz muito tempo que não sou alvo de tanta gentileza.
Depois de nos alimentarmos, ele me tira pra dançar. Segura uma mão com a sua, enquanto a mão livre se apóia na minha cintura, me puxando pra mais perto. Mesmo de sandálias de salto, ainda tem uma boa diferença de altura entre nós, mas isso não parece incomodá-lo e eu encosto minha cabeça em seu ombro, pousando a outra mão em seu braço. Sinto quando ele inspira fundo, com o rosto em meus cabelos. Balançamos de um lado para o outro, acompanhando o ritmo da balada que toca ao fundo. Depois de um tempo, ergo o rosto para ele e comento com estranheza:
- Acho que ninguém mais quer jantar hoje. Deve ser o calor.
Ele sorri e responde:
- Na verdade, somos apenas nós dois mesmo – seu tom é misterioso e me deixa intrigada. 
- Como assim?
- Eu pedi um jantar exclusivo hoje, não queria dividir você com mais ninguém.
- Sério? – minha boca permanece aberta com o choque e paro de dançar.
Ele suspira e diz:
- Mulher de pouca fé. É claro que sim. Achei que como você veio para cá comemorar seu aniversário e vai embora amanhã, merecia uma celebração e despedida adequadas.
- Você é cheio de surpresas, não? – digo de maneira suave, ainda com dificuldade de aceitar que ele fez tudo isso por mim.
- Eu tenho meus momentos – diz de forma um pouco presunçosa.
Só consigo sorrir pra ele. Seu gesto me deixa tocada e depois de engolir em seco com alguma dificuldade, ergo o rosto para ele, em uma oferenda que ele aceita prontamente, me beijando, primeiro devagar e suave, depois com mais força, me puxando de encontro ao seu corpo."

Oi pessoas lindas!!! Nesse Dia dos Namorados, quero compartilhar com vocês uma cena do romance que escrevi. Logo vou poder falar mais sobre ele por aqui, mas só queria compartilhar essa cena que creio que combina com o clima do dia de hoje <3

Feliz Dia dos Namorados para vocês, para mim, para nós!

Beijinhos
<3

Desafio Fotográfico

sábado, 11 de junho de 2016

Oi pessoal!!! Curtindo o friozinho do sudeste/sul ou aproveitando o refresco de calor intenso do norte/nordeste/centro-oeste?
Eu estou aqui, enrolada no meu roupão quentinho, pés aquecidos por meias e pantufas e rodeada de todas as porcarias que minha médica mandou ficar longe, mas eu sou uma rebelde XD. 
Nessas duas últimas semanas, participei de um Desafio Fotográfico promovido pelo Clube de Cartas e usei meu perfil pessoal do Instagram para isso, já que ele tava meio paradinho (dou prioridade para as redes do blog) e foi uma experiência muito legal. Desde o #100happydays que eu não fazia algo parecido e sentia falta de algo assim, que estimulasse a busca por uma foto, um sentimento. Foram 10 dias com um desafio diferente a cada dia. Vamos ver como foi?



1 - Lar, doce lar!!! 
Pra mim, lar nunca foi um lugar. Lar é onde estão aqueles que amamos e independente de onde estejamos, o amor é que nos sustenta e nos transmite essa sensação de conforto e familiaridade que só um lar de verdade, transmite ❤❤❤



2 - Branco e Preto = Because I Love Pandas ❤🐼🐼🐼



3 - Rotina
Foto antiga, mas exemplifica perfeitamente a minha rotina atual : Fisioterapia sua linda, você consome os meus dias, mas eu não me queixo (muito rs) porque um chamado pode ser adiado, mas sempre se manifesta 



4 - Doce
Sou mega chegada em bolo de cenoura com chocolate 😋😋😋😋



5 - Eu que fiz
A maioria das pessoas aqui não sabe (agora vão saber, dãããhhh) que eu sou colunista convidada no Blog da minha amiga @blogpapelpapel , onde escrevo crônicas inspiradas por músicas, relatos de amigos, experiência pessoal, etc. e estou amando a experiência de colocar em palavras um pouco do que vai aqui dentro ❤ Inclusive tem texto novinho no ar, passa lá pra conferir : www.blogpapelpapel.blogspot. com.br 😍😍😍



6 - Natureza viva
Escolhi essa foto, que também não é recente, porque eu adoro esse lugar: Cataratas do Iguaçu!!! A força da natureza aqui é arrebatadora e eu não me canso de me encantar com a vista. Próximo objetivo é visitar o parque pelo lado argentino 



7 - Papelaria 
Sou super apaixonada por itens de papelaria, faço coleção de canetas, blocos de notas, adesivos, papeis de carta... Mas, o tempo hoje não colaborou para uma foto legal, e eu não queria deixar atrasar o desafio de novo, então aí vai um vislumbre 



8 - Na minha TV
Não sou muito de televisão, mas quando paro pra isso gosto de ver séries, filmes musicais, documentários... E tudo via dvd, não tenho TV à Cabo nem Netflix, mas tenho uma coleção legal de DVDs que sempre revisito e amplio 


 9 - Minha letra
Trechinho de uma das leituras atuais 



10 - Um sentimento 
Namaste, sempre 




E aí, se inspirou para começar um desafio fotográfico? Já participa de algum? Me conta ;)         

Beijinhos
<3












Um Toque de Morte, Luiza Salazar

terça-feira, 7 de junho de 2016

Cada dia mais tenho me surpreendido com a qualidade dos textos de nossos jovens autores nacionais. Nomes reconhecidos como André Vianco, rei do suspense sobrenatural e o querido bardo Raphael Draccon, tem inspirado muitos outros a seguirem esse caminho da ficção e fantasia, em nada deixando a desejar quando comparados com autores estrangeiros, e casas editoriais como a Draco, valorizam e incentivam a produção de obras de gênero no âmbito nacional.
Minha última leitura nacional, foi o livro Um Toque de Morte da escritora mineira Luiza Salazar, e confesso que foi uma leitura além do que eu esperava. Não sou fã de livros narrados por mulheres,  especialmente adolescentes  (talvez seja a idade hahaha) e isso me deixou com o pé atrás. O fato de Kat, personagem central e narradora, ser tão negativa com relação à vida, também. 
Kat é uma jovem órfã que descobriu muito cedo que era diferente das outras crianças. Ao tocar em qualquer ser vivo, ela sente a vida se esvaindo desse ser, o que inicialmente lhe causou um sério complexo de culpa. Aprendendo a lidar com seus poderes e com outras pessoas como ela, Kat cresceu com uma visão bem sombria a respeito de quem é e acabou enveredando por um caminho perigoso, onde em troca de dinheiro, vendia "seus serviços" para clientes estranhos e misteriosos, agindo como uma espécie de executora de queima de arquivo.

"Minha natureza sempre foi bem clara para mim, ainda que sombria e deprimente. Eu superei o drama de quem eu sou há muitos anos"

Eu entendo que na situação em que ela se encontrava,  dificilmente se poderia ter um positivismo absoluto que a impulsionasse em um caminho diferente do que seguiu, mas o que poderia ser interpretado como praticidade,  a meu ver foi apenas um pouco cansativo.
Tentando levar uma vida de adolescente quase normal, dividindo um apartamento com Rebeca, única pessoa que chega perto de ser sua amiga, Kat, acaba se deparando na escola com dois rapazes diferentes como ela: o sexy e misterioso Vince e o bonito e estressado Eric. Ambos parecem interessados nela por motivos que Kat desconhece, afinal, tudo que ela quer é ser invisível e se formar no colegial. A convivência com os dois, vai transformar sua vida e levar Kat a ter uma visão ampliada sobre pessoas como ela e principalmente descobrir que seus poderes são maiores do que ela sequer imaginou. Nessa jornada, ela vai enfrentar muitos perigos, mas também vai descobrir que não pode passar pela vida de maneira invisível e que suas decisões podem influenciar a vida de muitas pessoas inocentes, mas também que ela não precisa passar por isso sozinha.

"É como se uma porta tivesse sido fechada sem nem mesmo me dar a chance de descobrir o que havia do outro lado"

Com uma linguagem cinematográfica, onde cada cena de ação é perfeitamente visualizada, Luiza constrói uma narrativa empolgante repleta de suspense, aventura, seres mágicos e surpresas, onde ninguém é totalmente inocente nem completamente culpado, inclusive a própria Kat, com um final de tirar o fôlego e partir nossos corações.
Como eu disse,  a leitura foi muito além do que eu esperava,  pois conforme acompanhei o crescimento de Kat, meu olhar sobre ela mudou, ficou mais gentil e no fim, me vi torcendo por ela. Ainda estou torcendo,  já que o livro tem uma continuação, Um Beijo de Morte, e eu ainda não a li. 



Salazar, Luiza. Um Toque de Morte. São Paulo: Draco, 2013.


Sinopse: Pode me chamar de Kat. Eu daria tudo para ser apenas uma jovem universitária, preocupar-me com os assuntos discutidos nos trens, nos corredores das escolas, nas ruas: qual roupa vestir na festa, qual o futuro da política do país, quem vai ganhar o jogo esta noite. É, você entendeu. 
Mas na minha cabeça só há espaço para uma preocupação: quem será a minha próxima vítima.
Eu sou uma Ceifadora. Isso significa que posso matar com um simples toque das mãos, um dom que desejava todos os dias não possuir. Mas quando aqueles dois estranhos apareceram na minha vida e fizeram tudo virar de pernas pro ar, comecei a entender que existem pessoas que fariam de tudo para controlar esse meu poder indesejável. Até mesmo me matar. É até irônico, né?

Um Toque de Morte é um romance fantástico de Luiza Salazar, uma aventura pelas sombras que se escondem nos becos da cidade.
Não se deixar envolver, não se aproximar demais. Essa é a maldição dos Ceifadores, não poder sentir o mundo com a própria pele.
Luiza Salazar, nascida em Belo Horizonte e formada em jornalismo, divide suas horas livres entre escrever, desenhar, assistir filmes e ler o máximo de livros que consegue. A série A Ordem, com os romances Um Toque de Morte e Um beijo de Morte, é a sua mais recente obra. Blog: luizasalazar.wordpress.com


#Inspiração: A Bela e a Fera

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Há algumas semanas, foi divulgado o primeiro teaser da versão live-action de A Bela e a Fera, com lançamento previsto para 16 de março de 2017, livremente inspirado na versão Disney da história, lançada em 1991 (primeiro longa-metragem de animação a ser indicado ao Oscar de Melhor Filme!!!). 



Desde criança, essa história rica e cheia de ensinamentos, tem sido a minha preferida entre os "contos de fadas", e inspirou diversas histórias no cinema desde os anos 40, até o presente momento.
Muita gente não sabe, mas é um tradicional conto de fadas francês. Originalmente escrito por Gabrielle-Suzanne Barbot, Dama de Villeneuve, em 1740, tornou-se mais conhecido em sua versão de 1756, por Jeanne-Marie LePrince de Beaumont, que resumiu e modificou a obra de Villeneuve. Mas, o enredo se apóia em uma base bem parecida em todas as versões: Moradora de uma pequena aldeia francesa, Bela tem o pai capturado pela Fera e decide entregar sua vida ao estranho ser em troca da liberdade do progenitor. No castelo ela conhece objetos mágicos e descobre que a Fera é na verdade um príncipe que precisa de amor para voltar à forma humana.

Inspirada pela chegada do teaser, que ainda revisito às vezes rsrs, resolvi trazer pra vocês algumas versões cinematográficas não tão conhecidas quanto o desenho que nos emociona por sua delicadeza e singeleza, mas igualmente interessantes e belas.


Uma das primeiras adaptações da história clássica ao cinema é a versão francesa feita em 1946. La Belle et la Bête foi dirigido por Jean Cocteau e tinha como estrelas Jean Marais e Josette Day. A versão é considerada uma das mais fiéis entre todas (talvez pelo conto original ser de uma autora francesa). A maquiagem é impressionante, considerando que os efeitos especiais da época eram bem precários.


Em 1987, uma produção de The Cannon Group e Golan-Globus realizou uma versão musical, Beauty and the Beast, sob direção de Eugene Marner, estrelando John Savage e Linda Hamilton, com trilha musical de Lori McKelvey. A Fera usava uma bela escova progressiva na versão que tem a cara dos anos 80. Imperdível!!!



Em 2011, foi lançada uma versão teen moderna da história, Beastly, que ficou bem fofa, com Alex Pettyfer e Vanessa Hudgens nos papéis principais. Kyle Kingson é um jovem que tem tudo: inteligência, beleza, riqueza e boas oportunidades, mas possui uma personalidade perversa e convencida. Após humilhar uma colega de classe, ele é amaldiçoado por ela para se tornar tudo o que ele despreza. Nervoso com a sua nova e horrível aparência, Kyle vai atrás da garota e descobre que só terá a sua beleza de volta se fazer com que alguém consiga amá-lo, algo que ele considera impossível.


Em 2014 foi lançado um longa-metragem francês baseado no conto, La Belle et la Bête, estrelando Léa Saydoux como Bela e Vincent Cassel como a Fera. Nela, a maldição da Fera foi lançada por um deus da floresta, condenando-o a viver como monstro até que encontrasse alguém que o amasse, por ele um dia ter caçado a corsa dourada, que na verdade era a ninfa do bosque, filha do deus da floresta. O visual do filme é muito rico e as cenas de ação são impressionantes. Tem um tom bem mais dark do que romântico, e está entre meus favoritos do cinema francês.

Que tal assistir alguma dessas obras ou todas e se inspirar para o Dia dos Namorados que está chegando? Além disso, é uma boa pedida para acalmar os nervos até a estréia da versão mais recente em 2017, que tem nossa querida Emma Watson no papel principal. Vamos?

Beijinhos

<3

Mail Box: Maio

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Fala pessoal!!! Me atrapalhei toda essa semana e não consegui atualizar no dia certo a minha Mail Box de Maio, mas não podia deixar de mostrar para vocês o que chegou por aqui esse mês.

No início do mês, recebi uma cartinha linda do Clube de Cartas e com ela veio o livro Caminhando por entre as palavras, uma coletânea de contos de autores nacionais. Uma ótima pedida para conhecer novos autores e apoiar a nossa literatura!!!




Poucos dias depois, passei na Feira de Livros que está aqui na minha cidade e apesar dos títulos serem em sua maioria antigos de editoras desconhecidas, encontrei essa belezinha aqui e não resisti, como boa fã de Le Petit Prince. É uma versão fofa com os personagens consagrados por Maurício de Sousa, publicado pela Girassol Brasil Edições. Lindo demais <3



Um estande itinerante da Saraiva passou por um shopping próximo daqui e eu não podia perder a oportunidade de dar uma olhadinha... E saí com essa versão luxo-maravilhosa publicado pela Zahar, Persuasão, o meu favorito de Jane Austen (Orgulho e Preconceito só fica em segundo por alguns poucos detalhes hahahaha). Sim, eu sou a louca compulsiva que quer todas as edições publicadas no Brasil dos livros da minha ídola-mor *_________*



E pra fechar o mês, chegou aqui em casa no dia 31, esses 3 livros que encomendei na Amazon, em uma promoção (eles não param de me enviar e-mail, não consigo resistir!!!). Que eu sou fã da mitologia irônica de Rick Riordan vocês já sabem, por isso não podia ficar sem os primeiros títulos das novas sagas do professor de história mais criativo do mundo! Magnus Chase e a Espada do Verão, da série Magnus Chase e os Deuses de Asgard, que eu já li em e-book, mas precisava da versão física e O Oráculo Oculto da Série As Provações de Apolo, numa versão que olha, tá caprichada!!! A capa é molinha, mas aveludada e os títulos em alto relevo! Ambos da Editora Intrínseca, que cada vez mais surpreende com suas edições. E o lançamento da coleção Dark Love, da Darkside Books, The Kiss Of Deception primeiro volume das Crônicas de Amor e Ódio de Mary E. Pearson, que veio com muito, muito amor, dessa editora que tem surpreendido a nós leitores. Versão capa dura, aveludada e com títulos em alto relevo, e um poster com um mapa de um lado e a capa do livro do outro, mais o marcador do livro. M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O!!!!!


E Junho promete viu? Só aviso rsrsrs.
Já leram algum dos títulos acima? O que acharam?

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